domingo, 19 de fevereiro de 2012

Machu Picchu 2011 - 16º Dia - Relato

Bem, saímos cedinho de Cusco, ainda teríamos que atravessar o complicadíssimo trânsito para sair da cidade.

Rodamos, paramos para abastecer e tentar cambiar algum dinheiro, sem sucesso, tudo abre as nove horas.

Então, decidimos seguir com destino a Puno, quando chegamos na cidade, já fomos procurar um hotel, indicado pelos amigos motociclistas do Brasil.

Encontramos, o El Buho, lá, já conseguimos garagem muito boa para as motos, como também, cambiar algum dinheiro e contratar o serviço de guia para o Lago Titicaca, tudo certinho.

Aproveitamos para tomar um banho e saímos na cidade para tirar algumas fotos, acabamos a noite cantando Raul Seixas num bar Rock & Reggae, hehhe.

Fim de noite, vamos para a cama, amanhã tem que acordar cedinho.

Abraços,

Machu Picchu 2011 - 1º Dia - Fotos

Saindo de casa:
No hotel em Marechal Cândido Rondon, PR Cuco: Oscar e Maico: Matar a sede: A choperia: Fim do primeiro dia da viagem:

Machu Picchu 2011 - 15º Dia - Relato

Bem,

Acordamos cedo, para pegar o trem de Aguas Calientes a Ollantaytambo, pegamos, tudo certinho. A volta não é tão gostosa quando a ida, afinal, com o roteiro já feito, fica meio sem graça a repetição.

Claro que se vê muita coisa, mas nem se compara ao trem de ida, com música e tal, lanche, etc.

Chegamos em Ollanta e saímos procurar uma Van para ir até Urubamba, de cara, um taxista nos ofereceu o serviço, por 10% do valor da Van, pegamos na hora, fui na frente e que aconteceu, o resto do povo não coube atrás, tivemos que colocar o Cuco (mais reforçado) na frente e dividir o espaço atrás, tudo certo, hehehe.

Chegando em Urubamba, no hotel, fizemos check-out, pagamos tudo o que devíamos, arrumamos as bagagens, amarramos nas motos e fomos procurar uma oficina para trocar o óleo das motos. Procuramos, e fomos nos atrasando cada vez mais, sem contar que o destino do dia seria Nazca.

Óleo trocado, seguimos em direção a Nazca, isso perto do meio dia já.

A região, é incrivelmente alta, com muitas e muitas curvas, frio intenso.

Rodamos até Abancay, e já eram umas cinco da tarde. Paramos para almoçar e começamos a analisar o tempo da viagem. Teríamos que dar toda a volta ainda, até Nazca, San Juan de Marcona, Arequipa, para então chegar a Puno.

Decidimos em conjunto, abortar essa parte do plano, e nos encaminhamos para voltar e dormir em Cusco, o que não foi fácil, pois tivemos que rodar tudo de noite, e com muito, mas muito frio.

Chegamos em Cusco quase meia noite, procuramos um hotel que tivesse "agua caliente", escolhido, fomos para os quartos, na hora do banho, cadê a água? Nada, desce, fala com o recepcionista, nada, e nada, o jeito foi dormir sem tomar banho, sorte que estava muito muito frio, hahhha.

Assim terminou o dia, amanhã é dia de ir a Puno, conhecer o Lago Titicaca. Vamos lá.

Abraço e até a próxima.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Machu Picchu 2011 - 14º Dia - Relato

Bem!

Hoje nem se fala né? Foi o dia de visitar Machu Picchu, dormir não foi fácil, dada a ansiedade de acordar cedo, ou mesmo, de perder a van, trem, etc.

Enfim, acordamos, tomamos ceeedo aquele café e ficamos esperando a Van que nos levaria até a estação de trens em Ollantaytambo, lembrando que estávamos em Urubamba.

Pra quem vem de Cusco, não tem problema algum, sai de lá e vai direto a Aguas Calientes, nós em Urubamba, temos somente dois horários por dia para ir, e como os horários não fechavam, tivemos que ir a Ollantaytambo.

Chegamos em Ollantaytambo, o motorista da Van nos deixou no estacionamento da PeruRail. Descemos e fomos encarar a fila para entrar na Estação.

Entramos e ficamos mais alguns minutos para pegar a fila do trem, que já estava parado. Entramos e nos aconchegamos. Cada um em seu lugar, pois as entradas são numeradas/relacionadas com cadeiras.

A viagem é incrível, o trem, com uma musiquinha andina, excepcional, o que torna a viagem uma imersão na cultura Inca, vamos passando pelo vilarejos, também, avistando as grandes montanhas com gelo/neve eterna.

Imaginem que se no verão estava tudo branquinho, no inverno deve ser uma loucura.

Chegamos na estação de Aguas Calientes e tratamos de nos localizar para achar o ônibus para subir até as ruínas, que não ficam ali na cidade. Fomos para a fila da compra da passagem do ônibus e uma mulher veio nos oferecer água, nossa sorte, pois ela nos pediu se já havíamos comprado os tickets para Machu Picchu, falamos que não, aí ela nos informou onde comprava, sorte, pois se tivéssemos seguido a ideia de compras lá nas ruínas não teríamos conseguido, muito bom.

Pegamos o bus e iniciamos a subida, a estrada faz um zigue zague imenso numa estrada de chão, até chegar ao nível das ruínas, faz-se o check-in e entra-se.

Como compramos o "passaporte" para a Montanha Machu Picchu, fomos diretos para lá, para depois visitar as ruínas, a subida é de matar, quase sem parar, eu e o Maico chegamos em uma hora e quinze minutos, os guris levaram mais meia hora para chegar lá.

A vista é incrível, sem explicação a altura que ficamos, num ponto com visão de 360 graus.

Ficamos por ali, sacamos algumas fotos, e tratamos de descer, o que também não é nada fácil, joelhos e tornozelos doem pra caramba.

Chegamos nas ruínas, visitamos todos os lugares, muita gente, de todos os lugares do mundo, numa miscigenação incrível de línguas e culturas.

Quase ao fim da tarde, procuramos um lugar para comer, já fora da área das ruínas, tomamos uma cerveja e pegamos o bus para voltar a Aguas Calientes, onde procuramos um hotel para dormir. Depois do banho, saímos para comprar alguns presentes para a família. Eu já comprei todos na primeira loja, já o Maico, passou três vezes em cada uma para se decidir do que queria.

Nos desencontramos do Oscar e do Lauro, voltamos ao hotel, pedimos uma janta e algumas cervejas, quando estávamos quase terminando eles chegaram, terminamos a janta juntos, e fomos dormir, no outro dia, pegaríamos o trem as 5 da matina, então, teríamos que acordar cedo.

E assim terminou o dia em Machu Picchu, perfeito demais.

Até amanhã.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Machu Picchu 2011 - 13º Dia - Relato

Mas então!

Hoje foi o dia de ficar de folga, o projeto inicial era sair de noite com o trem e dormir em Aguas Calientes, visitar Machu Picchu amanhã e e voltar a noite.

Sem contar que queríamos subir em Wayna Picchu também, que é aquele "nariz" ao lado da ruína.

Como não conseguimos as passagens, tampouco a subida a Wayna, resolvemos adiar para sair as 7 do outro dia, aí fomos até Ollantaytambo comprar as passagens de trem (pelo menos), já que as de Machu Picchu deveriam ser compradas em Aguas Calientes.

Chegamos lá e ainda conseguimos um pacote com desconto, mas teremos que voltar as cinco do outro dia, dormindo então em Aguas Calientes depois da visita.

Tudo certo, passagens compradas, voltamos para Aguas Calientes, sem tomar é claro uma baita, mas uma baita "tromenta" de chuva. E é claro, como era pertinho, fomos sem impermeável, aí imaginem juntar chuva com frio, heehe.

Mas deixa quieto, fomos para casa e ficamos sem jantar, ao menos eu, o Cuco e o Maico, o Oscar e o Lauro saíram.

Fomos pra cama, amanhã será o primeiro grande dia da viagem, primeira grande atração e a ansiedade está grande.

Fuui...

Machu Picchu 2011 - 12º Dia - Relato

Eitaaaaa nóis!

O dia já amanheceu com chuva, torró de água, hehheh.

Mas o destino era do lado de Machu Picchu, então, bóra lá e sem choradeira.

Já de saída, como disse agora, muuita chuva, mas a estrada é um espetáculo, sobe, sobe, sobe, sobe, muitas curvas, muuita água descendo das montanhas, rios caudalosos e poderosos, hehhe.

Rodamos um bom pouco, até que finalmente a chuva deu uma trégua.

Foi nesse trecho que a Sahara começou a comer bola, o Cuco teve que tirar o filtro de ar, pois senão teria que andar a 40 Km/h o tempo todo.

O frio veio forte também, e o Lauro quase congelou, eu, nem sentia nada, uai! ahhah.

Subimos muito e depois começamos a descer, a idéia era desviar de Cusco neste dia, mas o Cuco na frente, me erra um trevo, parei (estava por último), o povo não notou que parei, passou um tempo, o Borrego voltou, esperamos mais um pouco e nada dos parceiros, resolvemos seguir por dentro, o que não foi uma ideia muito boa.

Atravessamos Cusco suando, ainda estávamos com os impermeáveis, assim, o bicho pegou valendo.

Chegamos em Urubamba a noitinha, ali já é o Vale Sagrado dos Incas, já começa a se sentir no ar a mística da região, catamos nosso hotel e tratamos de dar uma descansada.

Pensa num hotel chique, é que tínhamos que deixar as motos seguras enquanto visitássemos Machu Picchu. Preferimos um hotel que nos desse esse recurso.

Enfim, nos instalamos, tomamos banho, e como de prache, saímos para jantar, era 31/12, e seria o nosso reveillon! E quem pensa que paramos nas festas que recebemos convite, nem pensar, hehhe.

Não eram nem bem 22:00 hs e eu já estava dormindo, eita idade que está me pegando.

Enfim, tudo certo, amanhã tem que conseguir as passagens de trem e os tickets para Machu Picchu, tomara que dê tudo certo... :D

Fui...

Machu Picchu 2011 - 11º Dia - Relato

Mas que tal!

Madrugamos, bem cedo, até por que, aqui parece que as três da madrugada já tem sol.

Pense numa ansiedade, vamos entrar no PERÚÚÚ, ehehe.

Faceiros, passaportes carimbados com saída do Brasil, fomos para a fronteira com o Peru.

Chegamos lá, umas sete horas, para começar, não estava aberto, abria somente as 07:30.

Esperamos, tinha gente na fila, tudo bem, fazer o que.

Chegou nossa vez, formos fazer a migração, o que aconteceu? O oficial Peruano não aceitou nossa saída do Brasil no dia anterior, tivemos que voltar à Polícia Federal para cancelar o carimbo, trocando pelo do mesmo dia. Perfeito! :@

Bem, carimbos cancelados, fomos pro Peru de novo, fila e mais fila, até chegar nossa hora, carimbados e liberados, fomos para a Aduana, que necessita de cópias de todos os documentos do vivente, inclusive da Tarjeta de Migração feita anteriormente.

Corre pra cá, corre pra lá, já aproveitamos para trocar alguns Reais por Soles.

Aduana, policiais nervosos, estressados, grosseria total, nós, na boa, educadamente, falando baixo, etc. Conseguimos fazer tudo certo, só o Cuco que teve a sorte de rasurar um formulário, minhas almas, levou algumas mijadas em espanhol, sorte que ele não entendeu mesmo, hahaahahaha.

Liberados, mais uma olhada nos baús da moto, pediu se tínhamos drogas ou armas, falei, arma, só o Borrego, droga, o Cuco né? hahhaa. O cara nos liberou.

Já saímos quentes procurando o primeiro posto com gasolina mais barata, o que não aconteceu, os preços estão quase iguais ao Brasil. Bóra lá, tanque cheio e deixa rolar, seguimos com destino a Cusco/Urubamba.

Alguns Km e chuva começou, mas chuva, frio, subimos muito, cerca de 4.500 m de altitude.

Depois de 4.590 curvas, estava anoitecendo e nós chegando perto de Quincemil, foi onde decidimos pernoitar, acertando mais uma vez, pois a chuva caiu muuito forte alguns minutos depois.

Arrumamos nossas coisas, mais um banho daqueles de chuveiro de cano, onde só a água vem, sem qualquer aquecimento, e olha que ali estava frio. Minha sorte foi ter me ensaboado todo, antes de me enxaguar, acaba a água, tive que dar uma de doido e chamar o Borrego para que fosse tentar resolver isso.

Ele com seu espanhol fluente conseguiu, em alguns minutos a água voltou, tri-gelada, é claro...

Saímos para jantar, primeira refeição peruana, diferente, mas, com aquela fome, estava mais do que melhor, hehehhe.

Cama e descansar, amanhã chegaríamos de certeza em Cusco e Urubamba, para visitar Machu Picchu.

Buenos noches... :D

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Machu Picchu 2011 - 10º Dia - Relato

Opa!

Acordando em Abunã, Rondônia.

Arrumo as malas, saio do quarto e o que vejo? A moto estaleirada em um monte de tijolos, nem preciso dizer que não gostei nada né?

Chego perto e tiro uns porcos, falo com os guris e vejo que eles estavam todos meio acabrunhados, já falei: - Que que deu? hehehe. Já me contaram que foram mexer a moto e quebrou o pezinho de apoio (descanso lateral).

Por um momento fico emputecido de raiva, mas, acabo pensando que "vai fazer o que né? Se não tivesse caído aí, poderia perder na estrada e ter que me virar sem no resto da viagem. Melhor desta forma".

Arrumamos as bagagens, fui me virando como dava até chegar em Vista Alegre, onde encontramos uma empresa que tinha solda, mas não tinha soldador disponível na hora, como eu já tinha o meu particular junto, chamei o cara, que prontamente atendeu meu pedido, regulando a soldadora e pedindo até o tamanho dos eletrodos, deixando os caras espantados.

O cara soldou, arrumou, bateu, ajeitou, ficou melhor do que nova, o pessoal da mecânica olhando e o dono soltou: - Ei! Não quer vir trabalhar pra cá? ahahaha

Nem precisa dizer que o soldador ficou com a boca aberta se achando né?

Ahhh, antes que eu esqueça, o soldador era o Maico, hahaa.

Soldamos, e fiquei de pagar o café para o vivente, vai fazer o que né?

Abastecemos, aproveitando o tempo, e rodamos, alternando chuva e calor o tempo todo, eita região quente, até chegarmos à cidade de Assis Brasil, procurando a Aduana para fazer a saída do Brasil (parece que é a única que ainda faz isso), abastecemos alguns litros e fomos procurar um hotel, uma pousada indicada pelo proprietário do posto.

Nos instalamos, tomamos banho, deixei todo o apetrecho tecnológico carregando e baixando fotos e filmes. Saímos loucos de vontade de um peixe, por indicação fomos num restaurante da cidade, chegando lá, pedimos o menu, era buffet no dia, e, não tinha peixe, putz, tristeza... Tudo bem, bóra lá a fome estava grande. Pegamos, Cuco encheu dois pratos, mais faceiro que piá novo. Quando a mulher falou que era em quilo ele quase morreu, hahahaa...

Tudo bem, fazer o que... Pedimos uma cerveja, pense numa sede, a mulher nos diz que não vendia, pois o restaurante era evangélico, pensa na depressão que tomou conta dos viajantes.

A mulher sensibilizada com nosso terror, diz que daria um jeito, e ligou para um Disk Beer da cidade, que nos trouxe, incrivelmente, 12 latas da mais super gelada Kayser, que tomamos como se fosse vinho de colônia de Jaborá, hehhe.

Saímos do restaurante satisfeito, demos várias e boas risadas relembrando a pousada da noite e também a puxada de chão. Demos uma volta a pé no centro de Assis Brasil e fomos pra cama, descansar para a "emoção" de entrar no Peru no outro dia.

E assim terminou este dia. Fui...

Machu Picchu 2011 - 9º Dia - Relato

Opa!

Tudo bem com vocês.

Então, hoje, acordamos acabados, a estrada muito ruim entre Cotriguaçú e Machadinho d'Oeste acabou conosco.

Mas nosso destino era o Peru, então, tratamos de acordar cedo para continuar a viagem.

Já de cara, tive que vestir roupa molhada, não secou do dia anterior. Mas nem precisou se estressar muito, pois logo abriu um sol te torrar e acabou secando na estrada mesmo.

Desviamos um pouco a rota, que era para sair direto em Ariquemes para passar em Jaru, onde faríamos uma visita breve ao amigo Cássio, conterrâneo jaboraense.

Chegando lá, nos abancamos numa lanchonete e ficamos esperando o cara, que chegou de camionete com chofer e tudo, hehehe.

Ficamos um pouco com o Cássio e seguimos caminho, numa região muito, mas muito quente, alternando período de calor e de chuva, o tempo todo.

Chegamos já tarde da noite em uma vila, ou cidade, com o nome de Abunã, como pra frente seria muito arriscado seguir a noite, acabamos pernoitando ali mesmo, numa pousada à beira da estrada.

Ao menos tinha ar condicionado, e o banheiro tinha um cano que serviu de chuveiro para acabar com o suor do corpo.

Uma baita janta de pão e ar, e fomos pra cama.

Amanhã continua...

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Machu Picchu 2011 - 8º Dia - Relato

Bem,

Hoje, sem comentários os apuros que passamos nessa estrada de chão que sai de Cotriguaçu, MT e termina em Machadinho do Oeste, RO.

Passamos por todos os tipos possíveis de terrenos, atravessamos rios, que estavam sem pontes, ou passamos por pontes onde havia no máximo duas tábuas, se houvesse um erro, era tombo na certa.

Sem contar que eu caí um tombinho bem divertido no barro liso, é pra acabar.

Conseguimos chegar em Machadinho do Oeste antes da uma da manhã, se não me engano, afinal, são tantos fusos horários que ficamos meio perdidos no tempo.

Como chegamos mortos de fome e não tinha nada aberto, o recepcionista do Hotel conseguiu para nós três pizzas destas prontas para que pudéssemos assar na hora, o que salvou nossa janta.

Nós molhamos por completo, chegamos pretos de barro, tudo teve que ser lavado, pelo menos em partes, para seguir viagem no outro dia, o que não foi fácil, com o tamanho da canseira.

Mas ao final deu tudo certo, superado o grande desafio, foi só festejar, e saber que só pegaríamos chão de novo na Bolívia, depois de um bom tempo.

Mas por hoje é só, cama e boa noite...

Machu Picchu 2011 - 7º Dia - Relato

Hoje dormimos até mais tarde um pouco, umas oito horas, heheehe...

Acordamos, tomamos um café, gentilmente servido pelo Lauro e sua esposa.

Nos arrumamos e saímos procurar a Yamaha de Cotriguaçu, para efetuar a trocar de óleo das XTs, como também, o Cuco trocar da Sahara com as próprias mãos.

Encontramos a concessionária e trocamos o óleo, aproveitamos para abastecer, com a gasolina super barata de R$ 3,80 o litro, hahaahaha. Isso que era a mais normal das normais, pensou uma super aditivada?

Depois, voltamos para casa, onde jantamos, tomamos aquele banho e deixamos tudo pronto para sair no outro dia, pois o bicho pegaria, seriam nada mais nada menos do que 650 Km de estrada de chão, de Cotriguaçu até Machadinho do Oeste, já em Rondônia.

Então fui, aquele soninho agora e até amanhã, se chegarmos vivos, hahha.

Abraços,

Machu Picchu 2011 - 6º Dia - Relato

Opa!

Hoje foi um dia só de esticar as pernas, não tínhamos programação nenhuma, e ainda ficaríamos mais um dia aqui pois o Oscar queria ficar mais tempo com a família.

De meio dia, mais um churrasco daqueles, regado a cerveja de novo, o Cuco já estava preocupado com as calças que não fechavam mais, hahhah.

Ficamos por ali bebendo com o povo, depois, quando todos foram pra casa, tratamos de copiar fotos e vídeos, como também, organizar os roteiros, lavar alguma roupa suja da viagem, deixar tudo pronto.

A tarde, fomos convidados pela gurizada de Cotriguaçu para tomar uma cerveja e comer um bife no disco, tivemos a capacidade de tomar duas caixas de cerveja em menos de quatro horas, eita povo com sede heim?

Lá pelas onze horas fomos para casa dormir, e descansar de novo, hehhe.

Este foi um dia de lagartear mesmo.

Abraços,

Machu Picchu 2011 - 5º Dia - Relato

Finalmente chegou o dia de pegar um pouco de estrada de chão.

Acordamos cedinho novamente, tomamos café no hotel (esse tinha), arrumamos as tralhas nas motos e pegamos a estrada, o destino seria Cotriguaçú.

Andamos com as mesmas paisagens, agora, alternando um pouco para as grandes pastagens de gado, que substituem as plantações de grãos (cereais).

Asfalto pegamos até Castanheira, MT, um pouco pra frente de Juína, de lá, acho que fizemos uns 30 Km e começou a chover, aí sim o bicho pegou, a estrada começou a ficar lisa e demoramos um bom pouco para pegar confiança nela.

Mesmo assim, deu tudo certo, e conseguimos chegar em Cotriguaçú antes de anoitecer, paramos no mercado do cunhado do Oscar e já pedimos umas geladas para tirar o pó e o barro da garganta.

Depois, nos arrumamos e fomos para a casa do Lauro, onde pudemos tomar um bom banho e arrumar nossas coisas, para então, irmos em outra festa, na casa do cunhado do Oscar, regada a uma buenaça ovelha com aquela cerveja gelada.

Daí fomos dormir, pois, o corpinho já não ajudava mais.

Machu Picchu 2011 - 4º Dia - Relato

Bem,

Hoje acordamos, e o negócio foi procurar a concessionária da BMW para o Oscar revisar a magrela.

Havia marcado o ponto no GPS, mas 100 metros de diferença já dão um bom stress numa cidade como Cuiabá.

Passamos do local e tivemos que fazer uns 3 Km para encontrar um retorno, com mais uns 5 Km, hehehe.

Enfim, encontramos, e deixamos a moto lá para revisar.

Para não ficar esperando, tratamos de catar um shopping, onde pudéssemos tomar e comer algo, como também, acessar uma lan house e mandar notícias para casa.

Ficamos lá até as três da tarde, quando nos avisaram que a moto estava pronta, voltamos para a concessionária e até que o Oscar finalizava os acertos, sentamos em roda de uma máquina de café, daquelas chiques, tomamos um copo de cada sabor, hahahaha. Pobre não tem jeito.

Mas fomos muitíssimo bem tratados dentro da BMW, até dei uma pequena volta virtual na GS 800 e na GSA 1150.

Quando fechamos a saída, o negócio foi pegar a estrada, tínhamos muito chão ainda pela frente, então, fomos de novo procurar um retorno para sair da cidade, nesse meio tempo, o Maico não conseguiu sair da principal e seguiu reto, aguardamos um pouco, e para garantir, saí atrás dele. Até que dei a volta nos retornos ele já tinha se encontrado e chegou certinho onde o resto da turma esperava, tudo certo.

Seguimos em frente e pensamos, em chegar pelo menos até bem perto de Cotriguaçú, então, rodamos até Campo Novo do Parecis, de novo, em meio a muitíssimas plantações de soja, milho, cana de açúcar, algodão, etc. Nestas terras, perde-se a vista em meio a tanto verde.

Chegamos tranquilos em Campo Novo, encontramos um hotel ao lado da estrada e pernoitamos, pois estávamos todos cansados.

Amanhã o bicho pega, teremos que chegar até Cotriguaçú, isso equivale a um bom trecho de estrada de chão.

Abraços,

Machu Picchu 2011 - 3º Dia - Relato

Acordamos cedo, o tempo deu uma trégua na chuva.

Pegamos as bagagens, colocamos nas motos, e tentamos sair.

Nada da moto do Maico pegar, puxa, empurra, liga os cabos na bateria de outra moto e nada. O jeito foi chamar a Yamaha de Coxim para ajudar.

Vieram os mecânicos, depois de umas duas horas, e levaram a moto para a concessionária.

O cara fez um diagnóstico completo e descobriu que tinha um fiozinho desconectado, que não passava energia para manter a moto ligada. Solucionado o problema, foi só transferir a bagagem dele para a moto de volta e seguir viagem.

Nosso objetivo era Cuiabá, onde chegamos no final do dia.