quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Visita/Almoço Concessionária Yamaha Concórdia

No último sábado (23/02),

Recebemos um convite do Sr. Almir, gerente da Concessionária Yamaha Moto Center de Concórdia, para um almoço de confraternização na empresa.

Saímos de casa a uma hora aproximadamente, depois que todos os integrantes confirmados apareceram.

Chegamos e fomos muito bem recebidos, até mesmo pelos proprietários, o Sr. Dagnor e o Sr. Nauro. Tiramos fotos e comemos aquele churrasco, regado a um chopp ultra gelado. Também, olhamos as motos né? Afinal, ninguém é de ferro. Teve integrante que quase saiu de R1 nova.

Ficamos até meia tarde e depois demos uma volta no centro, parando para tomar um sorvetinho antes de pegar a estrada.

Vejam fotos:
Yamaha Ccd 022008

Gostaríamos de agradecer a todos da Yamaha Moto Center:
Almir - Gerente
Dagnor - Proprietário
Nauro - Proprietário
Carioca - Mecânico
Jackson - Mecânico
Diego - Auxiliar Mecânico
Tatiane - Aux. Administrativa
Michele - Banco Panamericano
Catarina - Consultor de vendas (fotógrafo)
Sérgio - Consultor de vendas (churrasqueiro)
Juliano - Consultor de vendas
Tiago - Consultor de vendas
Alexandre - Consultor de vendas
Rodrigo - Consultor de vendas
Tonielo - O homem do chopp
Gustavo - Herdeiro do Almir

E quem foi:
Beto - Falcon 400
Bob - Ténéré 600
Cuco - Sahara 350
Fabi/Davi - Gol (trocando de moto né?)
Leo - Marauder 800
Massarolo - XLX 350
Orides - Bandit 650
Robson - XT660
Sérgio - GSX 1100

Grande abraço,

Paso del Agua Negra (5º dia)

Relatar

Visita Renato Lopes/Fernando (Fritz)

Em novembro...

...dias 29 e 30, depois de ter combinado com o Fernando (Fritz) de Santa Maria (idealizador do Clube XT600) para que ele viesse se hospedar em minha casa, quando em sua ida para SP, com o intuito de conversar com o pesoal da Yamaha do Japão, me dirigi ao ponto de encontro combinado, o Posto Coopercarga da BR-153 em Concórdia.

Chegando lá, pego uma cerveja e me sento para aguardar o vivente, eis que pára uma V-Strom, também de Santa Maria, pensei: - será que o homem trocou de moto?

O cara tirou o capacete e o motociclista me pareceu conhecido, chego para conversar, a princípio ele deve ter pensando que eu queria alguma coisa, ficou meio assustado, me olhando de canto, depois o papo foi rolando e descubro que o cara era o Renato Lopes, amigo virtual de longa data, ainda do tempo que eu ajudava a cuidar da lojinha do Brazil Riders.

Daí começamos a trocar figurinhas, e ele me disse que iría se hospedar em Concórdia, sendo que na manhã seguinte seguiria para SP, onte participaria do encontro da V-Strom. Imediatamente convidei-o para dormir em minha casa.

Ficamos por ali, bebericando uma cervejinha até o Fernando chegar, depois seguimos para Jaborá, onde tivemos a honra de hospedar estas duas criaturas em nossa cidade.

Duas pessoas extremamente queridas, estradeiras e interessantes, no fim, até ganhei um livro do Renato, autografado e tudo.

O mais interessante nisso tudo, é que os dois são de Santa Maria, eram amigos virtuais, tendo conversando várias vezes, mas nunca pessoalmente. Esse Jaborá não é fraco, ehehe.

Vejam a foto dos dois e o momento que recebi o livro:



Grande abraço,

Paso del Agua Negra (Chegada/Considerações)

Relatar

Paso del Agua Negra (14º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (13º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (12º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (11º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (10º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (9º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (8º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (7º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (6º dia)

Relatar

Paso del Agua Negra (4º dia)

Pessoal,

O quarto dia compreendeu o trecho entre Alta Gracia e Caucete.

Tínhamos planejado uma parada no meio deste roteiro, pois nos mapas haviam várias cidades, o que aconteceu foi que acabamos rodando direto até mais de meia noite, pernoitando já perto de San Juan, na cidade de Caucete.

Conseguimos até ficar sem gasolina.

Vejam as fotos:
Péssimo hotel em Alta Gracia

Estátuas por todos os lados

Carro do ano...

Caminho para Córdoba

Linda paisagem

Parada para apreciar a vista

Indo para o observatório

Espetáculo

Villa Carlos Paz

Villa Carlos Paz

Dormindo após o almoço?

Muitas pedras na estrada para Mina Clavero

Lá embaixo está Mina Clavero

Bonitos lugares

Cadê as cidades? Postos? Estamos perdidos?

Estávamos mesmo, acabou a gasolina

Entramos uns 10 km para dentro por indicação do GPS e tinha um morador vendendo gasolina, que sorte

E dê-lhe estrada novamente

Próxima cidade Encón, mas hotel, só em Caucete

Última foto antes da noite tomar conta, rodamos até quase uma hora da madrugada

Logo logo sai o relato do 5º dia.

Abraços,

Paso del Agua Negra (3º dia)

O terceiro dia compreendeu as cidades de Paraná até Alta Gracia.

Saímos do hotel cedinho, depois de um farto café, acho que um dos únicos da viagem.

Alguns quilômetros a frente e já estávamos no Túnel Subfluvial Paraná/Santa Fé, que liga as duas cidades por baixo (dentro) do Rio Paraná, é de arrepiar mesmo.

Saindo dali, creio que fizemos um dos trechos mais monótonos da viagem, com retas que não terminavam mais, e uma altitude constante, não mudando nem a cada 20 quilômetros rodados, chegando em Alta Gracia alguns segundos antes de dar o maior temporal, só deu tempo de entrar num posto que desabou o céu.

Ficamos por ali até parar a chuva, onde solicitamos informação de um hotel mais barato, pois havíamos gasto demais na noite anterior. Nos informaram de um bem perto dali, fomos lá, e a mulher nos cobrou os olhos da cara, não sei porque cargas d’água acabamos ficando, um hotel muito ruim, que nem sequer tinha café da manhã. Devíamos ter procurado outro talvez, mas ninguém pensou nisso. Tanto que foi papo para a viagem inteira.

Na noite, saímos para jantar e aproveitamos para conhecer a casa onde o Che Guevara viveu em sua infância, pena que estava fechada, e no outro dia só abria as nove, aí não pudemos visitá-la.

Procurando informações a noite, nos deparamos com um posto Texaco (Nueva Shell El Alto), de propriedade do Sr. Mario Oscar Villacé. Fica próximo ao centro. Realmente, nunca fomos tão bem tratados como nesse local, nem mesmo no Brasil. O cara é excepcional, indicamos a todos que passarem por ali.

Jantamos e fomos pra cama (e que cama), para no outro dia seguir viagem com destino a Vila Carlos Paz.

Resumo:
Distância percorrida: 419 Km.

Fotos:
Agua Negra (3 Dia)


Amanhã tem mais...

Paso del Agua Negra (2º dia)

Segundo dia...

Acordamos cedinho (7 horas), chimarrãozinho, pagamos a conta, tiramos fotos, deixamos lembranças e pegamos a estrada novamente. Engraçado foi o cachorro da dona do hotel, que fez altas amizades conosco, hehehe

Este trecho, era o que mais temíamos, pelo fato de ser a Província de Entre Rios, paradeiro da polícia corrupta. A cada parada e/ou bloqueio da Caramiñera era um stress, mas normalmente nem nos pediam documentos, nos liberando em seguida.

A estrada não difere muito do dia anterior, com longas retas, muitas pastagens e plantações de pinus, claro, também algumas de girassóis, normais na Argentina.

Andamos sem muita pressa, pois havia tempo para chegar em Paraná, cidade que pernoitaríamos.

Chegamos nesta cidade lá pelas 4 horas da tarde, procuramos um hotel na beira da rodovia, a princípio um pouco caro, mas depois, como vimos que tinha piscina, resolvemos ficar por ali mesmo e aproveitar, tomamos até algumas cervejas a mais, para espantar o calor. Lá pelas 10 já estava todo mundo dormindo, afinal, teríamos mais um dia pela frente. E a vontade de chegar perto da Cordilheira era grande.

Resumo:
Distância percorrida: 508 Km.

Fotos:
Agua Negra (2 Dia)


Amanhã tem mais,

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Paso del Agua Negra (1º dia)

Como planejado, nos reunimos na casa do Robson as 4:30 da manhã para a saída as 05:00.
Creio, que como para todo viajante iniciante, nessa noite ninguém dorme, a adrenalina/ansiedade é tanta que não se vê a hora de “embarcar” nas motos.

Bagagens arrumadas, motos abastecidas, correntes lubrificadas, oração pedindo bênçãos, despedida da família, saímos com uns 15 minutos de atraso (normal em Jaborá) e nos direcionamos para a SC-463, que corta a cidade, com destino a BR-153, que nos levaria para o Rio Grande do Sul, de onde seguiríamos ao Oeste para São Borja, fronteira escolhida para a saída do país.

Todo esse trajeto já nos era conhecido, de alguns encontros de moto e/ou de outras viagens menores, com destinos naquela região. Rodamos direto, parando em Passo Fundo para o primeiro abastecimento e café da manhã, seguindo com destino a fronteira, entre meio as imensas plantações existentes no oeste Riograndense.

Paramos para almoçar já perto do meio-dia, o calor estava grande, e quanto mais seguíamos para a Argentina, mais esquentava.

Chegamos em São Borja perto da uma da tarde, onde fizemos câmbio, nossos permisos e as Carteiras Internacionais de Saúde, que não sei quem nos falou que o Chile solicitava. Enfim, “tudo o que é bunda não prejudica”, dizia um velho amigo nosso.

Entramos na Argentina ou mais eufóricos, tirando fotos (claro) dos limites de países, para poder mostrar (provar) que estivemos lá mesmo.

Saindo da fronteira, seguimos com direção sul, sob um calor estonteante, que nos fazia suar até andando nas motocicletas.

Essa região já começa a divergir um pouco do Brasil, onde temos as grandes retas, com pastagens dos dois lados da pista, parece que as vezes “não se vê o fim” olhando-se para os lados.

Chegamos na pequena cidade de La Cruz, procurando pelo hotel El Jesuita, que havíamos encontrado na internet. A princípio nos assustamos com o que vimos, mas entrando, encontramos um lugar confortável, limpo e com um pessoal muito educado, e mais, com Quilmes gelada, de verdade.

Tomamos nosso banho e saímos “faceiros”, alguém pensou em fazer um churrasco, e de relance, outro falou para sairmos sem os cascos (capacetes), dito e feito, fomos até o rio que faz a divisa com o Brasil, e nos informamos sobre algum açougue, no retorno: o Robson resolve entrar numa contra-mão, não tinha visto placa alguma e... imediatamente parados pela polícia municipal local, que começa a nos solicitar documentos pessoas e da moto, aí eis que o Oscar deixa tudo no hotel (quase nem ficou assustado o cara, hehehe). Conversa vai, conversa vem, estamos sendo liberados depois de pedir mil desculpas e dizer que não tínhamos visto, etc., chega a polícia de verdade (creio que como a Polícia Militar brasileira). Demos um sorriso, que imediatamente foi respondido com um: - Qual é o problema? Seguido de: Aonde estão os capacetes? Tentamos argumentar que todos estavam sem e eles dizem: Aqui brasileiro tem que usar, se usa lá, tem que usar aqui. Mais uma hora de conversa e nos liberam com mais pedido de desculpas, saímos com vontade de sumir da cidade, mas no fim encontramos o dito açougue o compramos uma carne para fazer a janta, é claro regada de muita cerveja. Batemos papo, analisamos os mapas e lá pelas 22 horas nos encaminhamos para a cama, meio frustrados, meio cansados, meio decepcionados, mas... realizados pelo primeiro dia da viagem, que até agora, pelo menos na estrada, estava perfeita.

Resumo:
Distância percorrida: 676 Km.

Vejam fotos deste dia:
Agua Negra (1 Dia)


Grande abraço e até o 2º dia...

Paso del Agua Negra (Introdução)

Bem amigos,

Depois de muito tempo planejando, finalmente nossa primeira grande viagem internacional aconteceu, afinal tivemos um "esquenta" no passeio até Posadas em 2006.

Os participantes da viagem, que foi de 6.500 km aproximadamente:
Beto e Mari - Falcon
Minati e Mag - XT660
Oscar - Falcon
Rob e Manu - XT660

O projeto inicial era irmos até Santiago, depois descer para Puerto Montt e voltar por Buenos Aires. Como não tínhamos tempo suficiente para esse roteiro, acabamos indo por outro, que ficou assim:

Brasil
1º dia: Jaborá – La Cruz

Argentina
2º dia: La Cruz – Paraná
3º dia: Paraná – Alta Gracia
4º dia: Alta Gracia – Caucete
5º dia: Caucete – Las Flores

Chile
6º dia: Las Flores – Vicuña
7º dia: Vicuña - O'Valle
8º dia: O'Valle – Uspallata

Argentina
9º dia: Uspallata – Vicuña Mackena
10º dia: Vucuña Mackena – Buenos Aires
11º dia: Buenos Aires

Uruguai
12º dia: Buenos Aires – Santana do Livramento

Brasil
13º dia: Santana do Livramento – Cruz Alta
14º dia: Cruz Alta – Jaborá

A viagem foi das mais perfeitas possível, sucesso total, que nos fez voltar já pensando na próxima.

Acompanhem a seguir o detalhamento de cada dia.

Abraços,