terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Machu Picchu 2011 - 8º Dia - Relato

Bem,

Hoje, sem comentários os apuros que passamos nessa estrada de chão que sai de Cotriguaçu, MT e termina em Machadinho do Oeste, RO.

Passamos por todos os tipos possíveis de terrenos, atravessamos rios, que estavam sem pontes, ou passamos por pontes onde havia no máximo duas tábuas, se houvesse um erro, era tombo na certa.

Sem contar que eu caí um tombinho bem divertido no barro liso, é pra acabar.

Conseguimos chegar em Machadinho do Oeste antes da uma da manhã, se não me engano, afinal, são tantos fusos horários que ficamos meio perdidos no tempo.

Como chegamos mortos de fome e não tinha nada aberto, o recepcionista do Hotel conseguiu para nós três pizzas destas prontas para que pudéssemos assar na hora, o que salvou nossa janta.

Nós molhamos por completo, chegamos pretos de barro, tudo teve que ser lavado, pelo menos em partes, para seguir viagem no outro dia, o que não foi fácil, com o tamanho da canseira.

Mas ao final deu tudo certo, superado o grande desafio, foi só festejar, e saber que só pegaríamos chão de novo na Bolívia, depois de um bom tempo.

Mas por hoje é só, cama e boa noite...

Machu Picchu 2011 - 7º Dia - Relato

Hoje dormimos até mais tarde um pouco, umas oito horas, heheehe...

Acordamos, tomamos um café, gentilmente servido pelo Lauro e sua esposa.

Nos arrumamos e saímos procurar a Yamaha de Cotriguaçu, para efetuar a trocar de óleo das XTs, como também, o Cuco trocar da Sahara com as próprias mãos.

Encontramos a concessionária e trocamos o óleo, aproveitamos para abastecer, com a gasolina super barata de R$ 3,80 o litro, hahaahaha. Isso que era a mais normal das normais, pensou uma super aditivada?

Depois, voltamos para casa, onde jantamos, tomamos aquele banho e deixamos tudo pronto para sair no outro dia, pois o bicho pegaria, seriam nada mais nada menos do que 650 Km de estrada de chão, de Cotriguaçu até Machadinho do Oeste, já em Rondônia.

Então fui, aquele soninho agora e até amanhã, se chegarmos vivos, hahha.

Abraços,

Machu Picchu 2011 - 6º Dia - Relato

Opa!

Hoje foi um dia só de esticar as pernas, não tínhamos programação nenhuma, e ainda ficaríamos mais um dia aqui pois o Oscar queria ficar mais tempo com a família.

De meio dia, mais um churrasco daqueles, regado a cerveja de novo, o Cuco já estava preocupado com as calças que não fechavam mais, hahhah.

Ficamos por ali bebendo com o povo, depois, quando todos foram pra casa, tratamos de copiar fotos e vídeos, como também, organizar os roteiros, lavar alguma roupa suja da viagem, deixar tudo pronto.

A tarde, fomos convidados pela gurizada de Cotriguaçu para tomar uma cerveja e comer um bife no disco, tivemos a capacidade de tomar duas caixas de cerveja em menos de quatro horas, eita povo com sede heim?

Lá pelas onze horas fomos para casa dormir, e descansar de novo, hehhe.

Este foi um dia de lagartear mesmo.

Abraços,

Machu Picchu 2011 - 5º Dia - Relato

Finalmente chegou o dia de pegar um pouco de estrada de chão.

Acordamos cedinho novamente, tomamos café no hotel (esse tinha), arrumamos as tralhas nas motos e pegamos a estrada, o destino seria Cotriguaçú.

Andamos com as mesmas paisagens, agora, alternando um pouco para as grandes pastagens de gado, que substituem as plantações de grãos (cereais).

Asfalto pegamos até Castanheira, MT, um pouco pra frente de Juína, de lá, acho que fizemos uns 30 Km e começou a chover, aí sim o bicho pegou, a estrada começou a ficar lisa e demoramos um bom pouco para pegar confiança nela.

Mesmo assim, deu tudo certo, e conseguimos chegar em Cotriguaçú antes de anoitecer, paramos no mercado do cunhado do Oscar e já pedimos umas geladas para tirar o pó e o barro da garganta.

Depois, nos arrumamos e fomos para a casa do Lauro, onde pudemos tomar um bom banho e arrumar nossas coisas, para então, irmos em outra festa, na casa do cunhado do Oscar, regada a uma buenaça ovelha com aquela cerveja gelada.

Daí fomos dormir, pois, o corpinho já não ajudava mais.

Machu Picchu 2011 - 4º Dia - Relato

Bem,

Hoje acordamos, e o negócio foi procurar a concessionária da BMW para o Oscar revisar a magrela.

Havia marcado o ponto no GPS, mas 100 metros de diferença já dão um bom stress numa cidade como Cuiabá.

Passamos do local e tivemos que fazer uns 3 Km para encontrar um retorno, com mais uns 5 Km, hehehe.

Enfim, encontramos, e deixamos a moto lá para revisar.

Para não ficar esperando, tratamos de catar um shopping, onde pudéssemos tomar e comer algo, como também, acessar uma lan house e mandar notícias para casa.

Ficamos lá até as três da tarde, quando nos avisaram que a moto estava pronta, voltamos para a concessionária e até que o Oscar finalizava os acertos, sentamos em roda de uma máquina de café, daquelas chiques, tomamos um copo de cada sabor, hahahaha. Pobre não tem jeito.

Mas fomos muitíssimo bem tratados dentro da BMW, até dei uma pequena volta virtual na GS 800 e na GSA 1150.

Quando fechamos a saída, o negócio foi pegar a estrada, tínhamos muito chão ainda pela frente, então, fomos de novo procurar um retorno para sair da cidade, nesse meio tempo, o Maico não conseguiu sair da principal e seguiu reto, aguardamos um pouco, e para garantir, saí atrás dele. Até que dei a volta nos retornos ele já tinha se encontrado e chegou certinho onde o resto da turma esperava, tudo certo.

Seguimos em frente e pensamos, em chegar pelo menos até bem perto de Cotriguaçú, então, rodamos até Campo Novo do Parecis, de novo, em meio a muitíssimas plantações de soja, milho, cana de açúcar, algodão, etc. Nestas terras, perde-se a vista em meio a tanto verde.

Chegamos tranquilos em Campo Novo, encontramos um hotel ao lado da estrada e pernoitamos, pois estávamos todos cansados.

Amanhã o bicho pega, teremos que chegar até Cotriguaçú, isso equivale a um bom trecho de estrada de chão.

Abraços,

Machu Picchu 2011 - 3º Dia - Relato

Acordamos cedo, o tempo deu uma trégua na chuva.

Pegamos as bagagens, colocamos nas motos, e tentamos sair.

Nada da moto do Maico pegar, puxa, empurra, liga os cabos na bateria de outra moto e nada. O jeito foi chamar a Yamaha de Coxim para ajudar.

Vieram os mecânicos, depois de umas duas horas, e levaram a moto para a concessionária.

O cara fez um diagnóstico completo e descobriu que tinha um fiozinho desconectado, que não passava energia para manter a moto ligada. Solucionado o problema, foi só transferir a bagagem dele para a moto de volta e seguir viagem.

Nosso objetivo era Cuiabá, onde chegamos no final do dia.