quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Machu Picchu 2011 - 10º Dia - Relato

Opa!

Acordando em Abunã, Rondônia.

Arrumo as malas, saio do quarto e o que vejo? A moto estaleirada em um monte de tijolos, nem preciso dizer que não gostei nada né?

Chego perto e tiro uns porcos, falo com os guris e vejo que eles estavam todos meio acabrunhados, já falei: - Que que deu? hehehe. Já me contaram que foram mexer a moto e quebrou o pezinho de apoio (descanso lateral).

Por um momento fico emputecido de raiva, mas, acabo pensando que "vai fazer o que né? Se não tivesse caído aí, poderia perder na estrada e ter que me virar sem no resto da viagem. Melhor desta forma".

Arrumamos as bagagens, fui me virando como dava até chegar em Vista Alegre, onde encontramos uma empresa que tinha solda, mas não tinha soldador disponível na hora, como eu já tinha o meu particular junto, chamei o cara, que prontamente atendeu meu pedido, regulando a soldadora e pedindo até o tamanho dos eletrodos, deixando os caras espantados.

O cara soldou, arrumou, bateu, ajeitou, ficou melhor do que nova, o pessoal da mecânica olhando e o dono soltou: - Ei! Não quer vir trabalhar pra cá? ahahaha

Nem precisa dizer que o soldador ficou com a boca aberta se achando né?

Ahhh, antes que eu esqueça, o soldador era o Maico, hahaa.

Soldamos, e fiquei de pagar o café para o vivente, vai fazer o que né?

Abastecemos, aproveitando o tempo, e rodamos, alternando chuva e calor o tempo todo, eita região quente, até chegarmos à cidade de Assis Brasil, procurando a Aduana para fazer a saída do Brasil (parece que é a única que ainda faz isso), abastecemos alguns litros e fomos procurar um hotel, uma pousada indicada pelo proprietário do posto.

Nos instalamos, tomamos banho, deixei todo o apetrecho tecnológico carregando e baixando fotos e filmes. Saímos loucos de vontade de um peixe, por indicação fomos num restaurante da cidade, chegando lá, pedimos o menu, era buffet no dia, e, não tinha peixe, putz, tristeza... Tudo bem, bóra lá a fome estava grande. Pegamos, Cuco encheu dois pratos, mais faceiro que piá novo. Quando a mulher falou que era em quilo ele quase morreu, hahahaa...

Tudo bem, fazer o que... Pedimos uma cerveja, pense numa sede, a mulher nos diz que não vendia, pois o restaurante era evangélico, pensa na depressão que tomou conta dos viajantes.

A mulher sensibilizada com nosso terror, diz que daria um jeito, e ligou para um Disk Beer da cidade, que nos trouxe, incrivelmente, 12 latas da mais super gelada Kayser, que tomamos como se fosse vinho de colônia de Jaborá, hehhe.

Saímos do restaurante satisfeito, demos várias e boas risadas relembrando a pousada da noite e também a puxada de chão. Demos uma volta a pé no centro de Assis Brasil e fomos pra cama, descansar para a "emoção" de entrar no Peru no outro dia.

E assim terminou este dia. Fui...

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