segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Viagem Serras do Rio do Rastro e Corvo Branco - 3º Dia...

Continuando...

No domingo, último dia de viagem, acordamos cedo, já tínhamos deixados as motos abastecidas e prontas para o retorno. Desarmamos as barracas, colocamos nas motos e as 7:00, conforme combinamos voltamos à estrada em direção a Serra do Corvo Branco.

Seguimos desta vez com sentido a Criciúma, onde encontraríamos um amigo e seguíriamos para Orleans, passando assim por cima da BR-101, evitando todos os transtornos da movimentada rodovia. Alguns quilômetros depois de Criciúma, nos deparamos com uma serração de lascar, não dava para enchergar nem a bolha da moto, rsrsrs.

Chegamos em Orleans e paramos no posto para tomar café. Uma coisa estranha que vi, é que se come o que quer, e depois se diz o que se comeu na hora de pagar, se fosse na nossa terra o pessoal estava quebrado, ehehe. Tomamos o café o seguimos o roteiro.

De longe já se via partes da Serra Geral, nosso destino para chegar ao Corvo Branco. Asfalto até Grão Pará, depois estrada de chão até Urubici.

A subida da Serra não tem explicação, a adrenalina é mil, as fotos não dizem 5% da sensação do momento. Com certeza vale a pena mesmo ir para lá.

Depois da serra, é descer e seguir com destino a Pedra Furada, que é asfaltada, por levar ao CINDACTA, que faz a "vigilância" do espaço aéreo brasileiro. O lugar também é muito bonito, e marcava exatos 23 graus. Tem horas que se pega primeira para subir, heehehe

Na descida, ou subida, deve-se tomar muito cuidado com os animais na pista, tivemos que dar uma segurada de emergência para não colidir numa vaca no meio da estrada.

Almoçamos no restaurante ao lado a Cachoeira Véu de Noiva, que fora ampliado e ganhamos até um desconto do dono, que encheu nosso cantil de cachaça...

Saímos e paramos em Urubici, onde abastecemos as motos e seguimos em frente para o maior pesadelo.

Dali em diante foi só stress e preocupação... Simplesmente fica muito difícil rodar nas rodovias BR-282 e BR-470 em feriadões, os carros não respeitam as motos, andam a mais de 160 km/h, não conseguíamos manter a velocidade de 100 km/h, tínhamos que andar mais rápido para não sermos atropelados pelos malucos que andavam por ali. Piorou muito mais quando anoiteceu, aí a visibilidade ficou muito ruim, e o risco bem maior.

Graças a Deus, conseguimos chegar em casa inteiros, sem nenhum problema no retorno, as 20:30, com duas horas e meia de atraso com relação ao programado.

Todos exaustos, cansados, fomos para casa descansar, mas com a certeza que nada no mundo pode pagar o que se vê, se conheçe e se aprende na estrada, é algo que fica para sempre.

Desta viagem é só, vejam as fotos dos três dias. Acompanhem as próximas.
Serras 092007_3


Grande abraço,

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